sábado, 19 de novembro de 2011

Faces da Bipolaridade

Saiu o livro "Tormento & Refúgio" de Juliana S. Davi (psicóloga e escritora do blog tocaopenaporta.blogspot.com), com uma visão alternativa e bastante pessoal sobre o transtorno de humor bipolar. Aborda diversos tipos de tratamento e desvenda alguns mitos em torno do tema, trazendo também uma visão emocional e espiritual. Inclui poemas da autora. Em breve, será lançado em Poa, ocasião para a qual serão convidados! Confiram: 








quinta-feira, 17 de novembro de 2011

I Encontro das Escolas de Terapeutas do RGS

Representantes da àrea de Yoga trazem projeto de curso completo. Outros professores se agregam a estes ícones.

Marcos Viviano Dias, vice-presidente do Sindicato, com sua esposa e companheira-sócia do INEL, representam a Iridologia. Outros colegas estão se agregando a esta representação.
Grupo de Massagem e Massoterepias lutaram para atingir um consenso mas apresentaram bom resultado de forma ordeira e civilizada. Este é o terapeuta do RGS.
Os Reikianos trabalharam em clima de altíssima energia e  já estão com seu programa pronto. Parabéns.
Terapeutas Florais também se fizeram representar e batalham pela organização de um currículo mínimo para seus cursos. 
Por fim, os membros da diretoria que resistiram ao cançasso, comemoram o evento em sua mesa de trabalho. 
Muitos outros terapeutas lá estiveram representando outras áreas como Radiestesia, Numerologia, Terapias de Regressão, Tai chi, etc. Este Evento arrancou elogio de outros Estados, pela nossa organização. Parabéns Terapeuta Gaúcho!

                                                                                     Julia Silveira
                                                                                       Presidente 

Congresso Nacional dos Terapeutas


                                                Presidentes do MT,BA,RS e MG.
O Congresso Nacional dos Terapeutas, reunidos em Belo Horizonte nos dias 19 e 20 de Novembro,  discutiu com especialistas interessantes inovações no que se refere ás técnicas de diagnóstico para tratamento terapêutico e o uso de aparelhos para diminuir a dor do cliente. Psiquiatras e psicoterapeutas falaram da importância da comunicação correta e no momento certo com o cliente, enfatizando que uma palavra pode salvar ou matar uma pessoa, se bem ou mal colocada. Daí a importância de uma boa formação, não só do ponto de vista do uso da ferramenta adequada, más também, do uso da abordagem, da palavra e, sobretudo, da ética que não se aprende em um fim de semana.
Ato contínuosso, foram discutidas e votadas as alterações no Estatuto da Federação, feitas as alterações na resolução N° 3 que dá as normas para a Associação de Terapeutas e Regula as Escolas de Terapias, assim como a resolução N° 4 que traz importantes renovações para a área da pesquisa e da formação do Terapeuta.
No final dos trabalhos, os Presidentes dos Sindicatos e Associações com a Federação, rumamos para Brasília onde já havia sido marcadas audiências com Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, com Procurador Geral do Trabalho, com Ministro Chefe da secretaria Geral da Presidência bem como com deputados que apoiam os Terapeutas na causa da Legalização do Profissional desta área, tendo em vista a institucionalização do Conselho Federal dos Terapeutas.
Percebeu-se nesta trajetória que para muitos terapeutas brasileiros comprometidos com a saúde e bem estar da população, interessa a Organização e Legalização da categoria em que pese á existência de alguns que ainda pretendem se beneficiar da miscelânea em que se tem constituído nos últimos tempos o atendimento e a formação terapêutica. Terapeutas e Escolas que a pretexto de operar no “livre mercado” (como se a saúde humana pudesse ser assim tratada), se aproveitam da ignorância das classes menos favorecidas que não tem esclarecimentos suficientes para diferenciar quem tem preparo e quem não o tem.
Muitos são os cursos arrastados ao longo de anos para justificar uma mensalidade mais onerosa que um Mestrado de conceituadas Faculdades, assim como outros de curtíssima duração, com nomes e conteúdos difusos que não deixam claro qual a área de atuação daquele terapeuta, outros ainda, confundidos com correntes religiosas que nada tem a ver com terapia. Neste sentido, há um apelo Nacional pela Regulamentação das Terapias, haja vista os Estados e Municípios que já possuem suas Leis Regulando a Profissão.
O serviço que prestamos como terapeutas abre-nos o coração para amarmos uns aos outros, entendendo que é na consciência unitiva, e não competitiva, que nos desenvolvemos eticamente, pois a causa de um deverá ser a causa de todos. É nessa direção que precisamo ir.
                                                               Julia Silveira
   

sábado, 20 de agosto de 2011

Veja Notícia da FENATE em seu Site de 02.10.2010

“SINTE de São Paulo é impugnado pelo MTE e perde jurisdição Nacional”

O SINTE se dizia o ÚNICO no Brasil, e começou a tentar impugnar todos os sindicatos que a FENATE dava entrada no Ministério do Trabalho. Como este possui carta sindical, se achava no direito de impedir que outros sindicatos em nível regional se criassem. Mas a Constituição dizia que não era assim e o bom senso do Ministério do Trabalho também. Apesar de até hoje eles informarem que continuam sendo os únicos no país, confundindo a muitos profissionais, os sindicatos dos Estados continuam crescendo.

Se os terapeutas do Brasil usarem a razão e discernimento, facilmente poderão perceber a história no seu sentido global. Quem quiser conferir é só ler toda a matéria no Site da Fenate, com documentos que comprovam a impugnação do SINTE de São Paulo e a concessão de Carta Sindical a muitos Sindicatos de Estados do Brasil.
Hoje    temos   orientação e acompanhamento da  FORÇA SINDICAL,  e nossos passos estão  cada vez mais firmes pela organização desta categoria, que terá daqui para a frente negociações coletivas e decisão do piso salarial, para competir igualmente com as demais  profissões.
Lugar de terapeuta gaucho, é no SINTER/RS
                                                                      Julia Silveira                            

NOTÍCIAS

1 - Nos dis 15 e 16 de outubro em Belo Horizonte ocorrei o Encontro Nacional dos Terapeutas que teve a participação da Presidente do  sinter/rs. Após o Evento os presidentes rumaram para Brasília para participarem de Audiências pré-agendadas com Ministros, parlamentares e outras autoridades.
Julia Silveira fala sobre a ética do terapeuta do RGS





2 - Nosso Sindicato agora existe de direito e também de fato. Botou a cara na rua e já tem mais de tres mil e seiscentos acessos ao Blog e 36 seguidores. Temos acessos contabilizados em diversos paises tanto no Blog quanto no Site do SINTER/RS. Temos também,  430 instituições amigas no Facebook  e  75 seguidores no Twitter. Haja tempo para responder a tudo isto........ uuffffa.

                                                                    www.sinter-rs.com.br
                                                                     www.facebook.com/sinter.rs
                                                                      www.twitter.com/SinterRs

3 - O SINTER de Mato Grosso, em Assembleia Geral, excluiu do quadro de  associados, Terapeuta que desrespeitou o Código de Ètica. Este é um exemplo de que precisamos fiscalizar a conduta dos nossos Terapeutas, para deste modo homenagear aqueles que trabalham corretamente. Reconhecemos que o RGS tem procurado ser exemplo neste sentido. Continuemos assim.
                                                                                                       Julia Silveira

                                      

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Legislação de Interesse dos Terapeutas

Tudo começa com a Organização Mundial de Saúde que, em 1983, emite um parecer sobre a Terapia Floral, afirmando que o floral trata a pessoa em condição particular e que o uso de tais essências está amplamente distribuído pelo mundo. Afirma ainda, que os Florais são excelentes para o autocuidado, sendo totalmente sem efeitos colaterais, neste caso, mesmo que  o Terapeuta não recomende a essência mais correta, os florais não oferecem nenhuma contraindicação.
Em 2000, com o Decreto 3500 cria-se a CONCLA – Comissão Nacional de Classificação, uma comissão interministerial que examina, aprova e formaliza as classificações – ocupações que, mais tarde, poderão se tornar profissões. Juntamente com a CNAE – Classificação Nacional de Atividade Econômica e IBGE, decide em 2001, colocar todas as áreas terapêuticas na subclasse 8690-9, chamada Atividades de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde Humana. Esta subclasse pertence á Classe das atividades de Atenção á Saúde não especificadas em outras áreas.
Em 2006, o Ministério da Saúde, através da Portaria 971 aprova a Política Nacional de Praticas Integrativas e Complementares no SUS e, através da Portaria 853, inclui tais práticas no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde,  sob o código 068. Com estas medidas o MS recomenda que as Secretarias de Saúde dos Estados implantem e implementem “as ações e serviços relativas as Praticas Integrativas e Complementares”, promovendo “a elaboração de seus planos programas, projetos e atividades” em conformidade com as novas diretrizes.
 O Projeto Legislativo 6959/10 de autoria do Deputado Paulo Pimenta, que busca a Regulamentação da profissão de Terapeuta Naturista, já conseguiu voto favorável do relator Dep. Mandeta em 14 de março deste ano, restando agora transformá-lo por definitivo em Lei. Penso que o mais difícil já ultrapassamos.
 De parte de muitos colegas tenho percebido certo estranhamento em relação a terminologia utilizada pelas legislações, esperando talvez a formalização de leis que profissionalizam o terapeuta holístico. Ora, se  analisarmos  a forma  como tem  se expressado tanto o MTE  como o MS e todas as legislações que se sucedem nos Estados e Municípios, vamos perceber que sabiamente estas legislações tem utilizado a nomenclatura - Terapeuta Naturista ou Naturalista ou simplesmente Terapeutas - que é sobejamente  sabido, abrange todas as áreas  inseridas   na  subclasse  8990.9  da  Classificação   Nacional  de  Atividade  Econômica – CNAE  ligada  aos      Mencionados Ministérios.  Senão Vejamos:
Legislações Estaduais e Municipais:
Em 2001 a Lei 5741 dispõe sobre “a implantação da Prática de Acupuntura e Terapias Orientais, nas instituições do Serviço Público de Assistência à Saúde”, em Guarulhos. Assim como, em Ponte Alta em Santa Catarina, Lei 1008 dispõe sobre “a implantação das Terapias Naturais no âmbito do Sistema Municipal de Saúde”. Em 2004 a Lei 13.717, dispõe sobre “a implantação da Prática de Acupuntura e Terapias Orientais, nas instituições do Serviço Público de Assistência à Saúde”, em São Paulo.
Em 2005, a Lei  14.069, institui no âmbito do Município de São Paulo, o dia do Profissional em Terapias Naturais ......, passando a comemorar anualmente o dia destes profissionais em 23 de março. Em 2007, no Amapá, a Lei 1069 cria o Centro de Referência em Tratamento Natural, vinculado á Secretaria da Saúde do estado.
Em 2008, a Lei 14.682, institui no âmbito do Município de São Paulo, o Programa Qualidade de Vida com Medicinas Tradicionais e Práticas Integrativas em Saúde e em Guarulhos, no mesmo ano, a LEI nº 6.356 dispõe sobre a implantação das Terapias Naturais na Secretaria Municipal da Saúde. Também em Fortaleza, Lei publicada 31/10/08, originária da PL  0053/08,  dispõe sobre a implantação das Terapias Naturais na Secretaria Municipal de Saúde.
Em 2009 no RJ,  a Lei  5471 estabelece, no âmbito daquele estado, a criação do Programa de Terapias Naturais, implantando tais terapias nas Unidades de Saúde e Hospitais Públicos e estimulando “a utilização de técnicas de avaliação energética das terapias naturais” e a “divulgação dos benefícios decorrentes das Terapias Naturais”.
Já em 2011, nos mesmos termos do Rio de Janeiro,  Mato Grosso através da Lei 9567, cria e implanta seu Programa de Terapias Naturais no Estado. Goiânia também tem seu Projeto sugerido e tramitando desde 2009, buscando a instituição de Programa de Terapias Naturais para o atendimento da população  Goianense bem como, Rio Sul em Santa Cataria  e Santos em SP que estão, da mesma forma,  com seus projetos em andamento.
Terapeuta informado é terapeuta cidadão.
                                                                                   Julia Silveira

terça-feira, 16 de agosto de 2011

COMO SE ASSOCIAR AO SINDICATO

Selecione todos os certificados de cursos feitos nas áreas terapêuticas já mencionadas, que constem carga horária e conteúdo programático. Para nós basta uma cópia simples destes documentos. Reúna cópia da Carteira de Identidade, CIC e Comprovante de Residência, mais foto 3x4.
Preencha  a  Proposta  de  Afiliação ( salve e imprima o Formulario que está no final deste Blog) , pague  a  anuidade ou parte dela no Banrisul, Agencia 0040, C.C. Nº 06175172.09, nominal ao Sindicato dos Terapeutas. Mande tudo pelo correio, ou por email novosinters@gmail.com
A anuidade do SINTER/RS é de C$ 272,50 (medade do salário mínimo instituído por Lei). Esta quantia pode ser paga: no seu valor total em uma só vez, ou 136,50 mais uma de 136,00, ou ainda em 2 X 90,00 mais uma de 92,50. A quitação, para efeito de expedição ou renovação dos documentos, será considerada quando entrar a última parcela do pagamento. A proposta é facilitar ao terapeuta a sua sindicalização.
Quando enviar os documentos coloca junto o comprovante de pagamento. Faça este procedimento pelo email acima ou pelo correio, enviando os documentos para Rua Leão XIII, 60 conj. 42, Bairro Cidade Baixa, Porto Alegre. CEP 90050.130, sede provisória do Sindicato.
Telefones para contato: (51) 3024-3142 e (51) 9912-0587.
TERAPEUTA CONSCIENTE É TERAPEUTA SINDICALIZADO.
                                                                                        Julia  Silveira
                                                                                               

segunda-feira, 25 de julho de 2011

VANTAGENS DE SER ASSOCIADO


A Lei que Regula a Profissão de Terapeuta passou por todas as Comissões da Câmara dos Deputados e no dia 26 de maio de 2011, foi nomeado relator para concluí-la, pois foram aparadas todas as arestas e agora é a parte final: a preparação para a aprovação. Em muitos municípios as Secretarias da Saúde através da Vigilância Sanitária já está fiscalizando o trabalho dos terapeutas e exigindo a comprovação de associação ao seu órgão de classe.

Portanto, é mais que oportuno fortalecermos a categoria dos terapeutas, ganhando maior representatividade para podermos ser tratados como profissionais. È importante neste momento termos uma instância legal que nos represente e defenda nossos interesses. Assim como é importante termos um registro profissional com valor nacional.

O Sindicato é o fórum adequado para a solução de muitas situações que o terapeuta pode se deparar no seu dia-a-dia profissional, como: jornada de trabalho, vínculo empregatício, valores referenciais de honorários, deveres e direitos dos terapeutas na qualidade de empregado, empregador ou prestador de serviços.

O Sindicato: estabelece estratégia de ação e luta pela defesa dos interesses da categoria profissional que ele representa; mantêm inter-relação com organismos correlatos de outros estados da federação com o intuito de unir forças; representa os terapeutas em todas as instâncias municipais, estaduais e federais; estimula a organização da categoria e o aprimoramento profissional; constitui grupos de trabalho para fins de discussão e debate de temas de interesse da categoria.

O Sindicato tem uma dimensão social e coletiva, ultrapassando os problemas pessoais. Um trabalhador sozinho, isolado, nada pode, mas a união de todos é capaz de se opor a força de poderes instalados e, assim, se fazer respeitar no seu espaço legítimo de trabalho. O problema de um terapeuta deve ser o problema de todos nós, desta forma muitos terapeutas unidos constituem a força de que precisamos para nos legitimarmos em nosso espaço profissional.

O ato de sindicalização é um exercício democrático de direito do terapeuta; é o modo de representar o grau de conscientização profissional. Ter um registro profissional é a forma de gozarmos da nossa cidadania.

                                                                                                        Julia Silveira

Evento do dia 8 de julho.

O SINTER/RS realizou o I Encontro das Escolas de Terapias do RGS no dia 8 de julho de 2011. O objetivo do evento foi estabelecer o curriculo mínimo e limite de horas-aula para todos os cursos de formação Terapêutica. No evento foi nomeada a Comissão de Avaliação de Cursos com representação de coordenadores de grupos por área terapêutica.

As Escolas que não puderam comparecer ao evento podem se comunicar com o SINTER/RS e se informar sobre os grupos tendo em vista se agregarem ao planejamento que os grupos estão levando a efeito. Depois de encerrados os projetos, todas as Escolas terão de cumprir o estabelecido, pois estaremos divulgando em nosso Blog e SITE a nominata das Escolas que são nossas parceiras bem como aquelas que não estão cumprindo o mínimo necessário para a Formação de Terapeutas.

Estamos nos tornando uma categoria profissionalizada por força de Lei, enfim sairemos da situação de "ocupação" para o Status de Profissional, portanto, precisamos agir como tal, organizando nossos espaços de formação e também nossos espaços de trabalho. Por isso, após concluídos os trabalhos da Comissão, será dado conhecimento á toda a população sobre as Escolas que não estão ministrando cursos válidos para efeito de Sindicalização.

Veja as Fotos do evento em matéria específica.
                                                                                        Julia Silveira

sábado, 4 de dezembro de 2010

Mais uma vitória das Terapias Naturais



No dia 19 de maio de 2008 eu Marcos Viviano Dias, Terapeuta Naturalista e professor de Iridologia do (INNAP) Instituto Nacional de Naturopatias, fui abordado por fiscais da secretaria de saúde num município do interior onde fazia analises iridológicas. O motivo da abordagem foi uma denuncia de pratica de curandeirismo. Sendo eu sindicalizado,  pude provar com a exibição de minha  carteira do sindicato que eu exercia minha profissão de maneira reconhecida, o que  impediu a minha prisão. Entretanto foi dado seguimento ao processo na justiça e dois anos se passaram entre idas e vindas com audiências, testemunhas e muito stress até que finalmente o Juiz me concedeu ganho de causa e ordenou o arquivamento do  processo por bons antecedentes.

 A propósito na ocasião da batida ao meu consultório, a fiscal tributária do município tentou obrigar o consulente que estava em atendimento comigo a servir de  testemunha contra mim. Por sorte o consulente  uma autoridade da Polícia Federal e apresentou suas credenciais, negando-se a testemunhar contra o mim.
Muitos fatores contribuíram para este bom desfecho, mas o fato de ser sindicalizado e possuir a Carteira do Sindicato foram imprescindíveis para a vitória. Terapeuta sindicalizado é terapeuta legal! Portanto meus colegas vamos trabalhar de cabeça erguida, pois não estamos exercendo a ilegalidade como alguns querem fazer parecer. Alem do mais o SINTER/RS ressarciu as despesas legais conforme garante o Estatuto Social em seu Art. 66, que se refere a Assistência Jurídica ao Sindicalizado.

Estas são as vantagens de se estar sindicalizado, porem o objetivo primordial de nos filiarmos ao sindicato é querer de fato fortalecer a categoria, uma maior representatividade é importante para as vitorias que a categoria ainda poderá ter. Portanto meu conselho final é: filiem-se ao sindicato, busque a legalidade, obtenha os alvarás necessários, pois isso alem de fortalecer a categoria como um todo,  evita as inadequações legais que possam surgir.

Um forte abraço a todos.

Marcos Viviano Dias
  Vice Presidente

sábado, 27 de novembro de 2010

O Papel do Terapeuta na Construção da Cidadania

Fico impressionada quão diferente são as formas de atendimento terapêutico. É claro que respeito muitíssimo ás formas de cada um trabalhar assim como reconheço as necessidades de cada cliente. O Sindicato dos Terapeutas reconhece praticamente umas sessenta áreas terapêuticas e cada uma delas têm o seu tempo de resultado ótimo. Há uma progressão gradativa e lenta a se fazer com o cliente, cada progresso é um progresso e cada cliente tem seu tempo de rendimento. Existem áreas terapêuticas onde fica muito claro quando o cliente está pronto, já tem suas questões resolvidas, sua autoestima resgatada, está se sentindo fortalecido e mais feliz. Outras áreas mais sutis cujos resultados também são sutis. E aí é que entra o papel do Terapeuta consciente que ajuda seu cliente na construção da sua cidadania.
Ser cidadão é ser dono de sua vontade, é conseguir viver dependendo de si próprio. É reconhecer que tem uma necessidade de medicação constante e mesmo assim se sentir normal e viver feliz. È aprender a lidar com suas limitações físicas e emocionais sem depender de quem quer que seja. É saber, por ele mesmo, quando está pronto pode sobreviver sozinho aos seus percalços normais do cotidiano. É se sentir instrumentalizado para cuidar-se de modo preventivo de suas recaídas. É saber buscar suas próprias soluções quando o problema já se instalou. É saber dar o grito na hora certa e ter discernimento para não recorrer á pessoa errada. È se sentir livre para fazer suas próprias escolhas sem jamais se sentir julgado por sua ousadia.
Nenhum cliente deve se sentir dependente de um consultório médico ou terapêutico. Já vi médicos comentando com propriedade sobre clientes que procuram hospitais sem a menor necessidade, se considerar sua saúde física. Mas também já vi terapeutas quererem renovar consultas desnecessárias para manter seu cliente de refém e seu ingresso pecuniário garantido. Com isso caçam a cidadania do cliente, pois ao invés dele se sentir ajudado, sente-se amarrado. Não consegue se empoderar de sua vontade, e o terapeuta que veio para libertá-lo o aprisiona. O verdadeiro Terapeuta, aquele que além de propiciar a cura emocional liberta o cliente, este sim é um terapeuta cidadão. É um promotor da cidadania. Não há nada mais gratificante do que ver um cidadão que aprendeu a ser livre e autossuficiente. E nada mais nobre que ver um terapeuta ter a dignidade de reconhecer que seu cliente tem condições de andar sozinho, dispensando a ajuda daquele que já o promoveu.

                                                                                Julia Silveira

SINTER-RS