Nos dias 11, 12 e 13 de março
aconteceu em Porto Alegre o maior evento holístico do país, pautando seus temas
na Saúde, Ciência e Espiritualidade. O principal objetivo do evento foi
“propagar um novo paradigma na saúde” capaz de trabalhar o ser humano na sua
multidimensionalidade.
O evento foi
a resultante de uma parceria do Presidente da Frente Parlamentar de Praticas
Integrativas em Saúde com o Complexo Hospitalar da Santa Casa de Misericórdia
de Porto Alegre. Médicos Cardiologistas, já na abertura, deram o tom do evento,
trazendo a dificuldade que existe na relação com os pacientes quando estes
levantam temas sobre a espiritualidade.
Os médicos
neste encontro deixam claro que já aceitaram o novo paradigma ligado á ciência
e espiritualidade. Mencionando uma grande quantidade de revistas cientificas de
saúde, que tratam abertamente deste tema. Citaram inclusive que o 1° Seminário
sobre Saúde e Espiritualidade reuniu 4 mil pessoas.
Dentro do
evento, houve seminários específicos, como o Seminário Nacional de Implantação
das Práticas Integrativas nos municípios do RS, onde a Presidente da FEBRATE –
Julia Silveira integrou a mesa mostrando o que o Conselho Ampliado da Federação
vem fazendo no que tange a Legislação Específica e Formação para Terapeutas.
Acrescentou
a presidente que Terapeuta é aquele que passa por um Sistema Terapêutico
composto por uma Filosofia própria, um campo de atuação, um objetivo
terapêutico e linhas de estudo próprias. Afirma ainda, que não podemos
considerar Terapeuta, aquele que domina um recurso terapêutico ou uma
ferramenta de avaliação terapêutica, que constituem atividades complementares e
não Terapias Integrativas.
Mostrou
também que a medicina convencional hoje, abre espaços para a utilização, em
seus tratamentos, dos sistemas terapêuticos que cuidam do ser humano de maneira
multidimensional, auxiliando a evolução de sua consciência ao mesmo tempo em
que equilibra seus diversos corpos: físico, energético, emocional, mental e
espiritual.
Por fim, a
Presidente da FEBRATE chamou atenção para a possibilidade dos municípios
diminuírem os custos com a saúde implantando em suas unidades o Sistema
Terapêutico que primará por uma saúde preventiva. Mostrou os perigos de se
utilizar uma Técnica Complementar executada por funcionários da saúde
incorrendo entre outras coisas em desvio de função.